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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

MPF denuncia 21 por homicídio qualificado no caso Samarco

(Reuters) - O Ministério Público Federal (MPF) informou nesta quinta-feira que denunciou à Justiça 22 pessoas e 4 empresas, sendo 21 pessoas por homicídio qualificado com dolo eventual, pelo rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco, em novembro do ano passado.

Considerado o maior desastre ambiental da história do Brasil, o rompimento da barragem em Mariana (MG) deixou 19 mortos, centenas de desabrigados e poluiu o rio Doce, que percorre diversas cidades até atingir o litoral capixaba.

Para o procurador da República José Adércio Sampaio, havia sinais de que a barragem corria riscos há alguns anos, o que ficou mais claro em 2014, e Samarco e suas proprietárias, a Vale com a anglo-australiana BHP Billiton, não tomaram medidas satisfatórias para evitar o acidente.

Ao contrário, segundo o procurador, os executivos denunciados apoiaram um processo de aumento da produção na região, que teria colaborado com o rompimento da barragem de Fundão, mesmo sabendo do problema. Em sua avaliação, a empresa buscava lucro em meio aos baixos preços globais do minério.

"O que nós tivemos foi o sequestro de uma política mais responsável de segurança da barragem por uma busca incessante por lucro", afirmou Sampaio, ao participar de uma coletiva de imprensa sobre a denúncia, em Belo Horizonte.

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Fonte: Reuters

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