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sexta-feira, 29 de junho de 2012

O governo Dilma está se preparando para implantar o aborto no Brasil




O que é possível fazer para conscientizar as pessoas do perigo que está rondando o país?


Divulgue para todos de sua lista e-mail esse vídeo explicativo. Toda a sua rede de amigos deve ser mobilizada em favor desse movimento contra a implantação do aborto no Brasil. Contatando a sua lista de endereços, indicando esse vídeo no site padrepauloricardo.org todos encontrarão um extenso material comprovando o que aqui foi dito e que deverá ser estudado para que se ter subsídios, argumentos para informar e discutir.


Se você é cristão entre em contato com seu Bispo, com seu Pastor, com seu líder religioso. Estamos juntos nesta batalha contra o aborto. Faça o download do documento com todo o histórico dos fatos, imprima e informe os superiores do que está acontecendo e peça um posicionamento.


Entre em contato com o Congresso Nacional, escreva para o seu Deputado, nos endereços abaixo mencionados fazendo duas solicitações:


Que detenha o Executivo na implantação das normas técnicas que vão contra a legislação em vigor;


Que se posicione contra o ativismo judicial e o informe de que você (eleitor) apóia os Recursos nº 147/2012 e 148/2012 que visam deter justamente o ativismo judicial;


Entre em contato com a Casa Civil e o Ministério da Saúde, mostrando o seu descontentamento para com o Executivo, explicando que sabe o que está acontecendo e que quer que sejam tomadas as seguintes providências, de forma urgente:


Que seja demitida imediatamente a Ministra da Saúde, sra. Eleonora Menicucci, defensora confessa do aborto;


Que seja demitido imediatamente o Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, o Sr. Helvécio Magalhães;


Que o Governo cancele imediatamente os convênios que o Ministério da Saúde tem com os grupos de estudos para a implantação do aborto no Brasil.


Que Deus nos abençoe a todos nesta luta contra a praga do aborto que insiste em assolar o nosso país, nossas famílias, nossa legislação e os poderes que compõe a soberania dessa Nação. Vamos à luta!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O que o Sexo é?


O sexo é tão frágil que foi dado ao casal para protegê-lo,
o sexo é tão forte que foi permitido aos pais contê-lo,
o sexo é tão lindo que foi circundado no matrimônio para realizá-lo,
o sexo é tão bonito que está na contemplação das faces,
o sexo é tão puro que foi confiado aos pais para mantê-lo,
o sexo é tão sagrado que foi abençoado no altar,
o sexo é a porta para a vida, donde vem vida, e que vida brota,
o sexo não é violência e nem carência,
o sexo é virtude de onde encontra-se o amor,
o sexo não é domínio de um, mas encontro nupcial de dois,
o sexo é indivisível do que uno é ,
o sexo é a unicidade de uma alegre entrega,
o sexo é a erupção do perdão, acolhimento e da paixão,
o sexo nasce da puríssima castidade,
o sexo é o não para a morte e o sim para vida,
o sexo é felicidade, espera e proteção,
o sexo não é animal, 
o sexo é elegante, saudável e esponsal.

En Paraguay, Fernando lugo cai (uma poesia)


logo que caiu o lugo,
Foto: Folha S. Paulo
a liga comunista
como um lago vermelho,
ligou suas artimanhas
mentirosas e meritosas
do mal.
suas ligas pegaminosas
e pecamininhas ligou
ao inferno que ao
mirar a verdade,
caem como lego 
mal montado.
logo, logo cairão
todo este legado
louco. lugo caiu legal
por alugar um povo
ligado.


Do Blog Eu Político

terça-feira, 26 de junho de 2012

5º Marcha Nacional pela Vida. Por um #BrasilSemAborto

Dia 26 de junho de 2012 estará acontecendo a 5º Marcha nNacional em defesa da vidaem Brasília. Será uma caminhada em defesa da vida em frente a Esplanada dos Ministérios, do Museu da República até o Congresso Nacional.  O tema desta Marcha é: "Quero viver! Você me ajuda?"
Veja o cartaz abaixo:

Foi marcado o Twittaço desde as 15hs com a hashtag . Participe, dê o seu grito em favor da vida.

Nasce o Blog Eu Político

Caro irmão, amigo e leitor. Nasce hoje publicamente o Blog Eu Político, após meses de reflexões e ponderações, após orações e possível desistência em criar esta obra.


Depois de lutar com Deus sobre deixar fluir ou não este Blog, fui seduzido e deixe-me seduzir, agora eis ai mais um filho para zelar. 


Existem pessoas nesta Terra que ainda se encontram algemadas e cativas por causa do processo político, digo aqui político em toda a sua extensão. É certo e estou vislumbrando que Jesus veio ungido para libertar os aprisionados na má política. 


Poderíamos dizer que a situação política transpassa ora muitas belezas, onde achamos que aqueles que nela estão, não precisam de ajuda (por causa das riquezas materiais). Ora emitem muitas tristezas, denotando somente perigo e afastando o povo de bem. Ambas situações são ruins, visto que nascemos para sermos políticos e para ser sal e luz. Não devemos negar nosso batismo, nossa fé e nossa missão. Modo que é obrigação aproximarmos da política sem medo do que ocorre nela e ajudar aqueles que nela estão adoentados.


Eis abaixo o trecho da Sagrada Escritura que O Senhor me inspirou para fazer manter este Blog:



"1. O espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor consagrou-me pela unção; enviou-me a levar a boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a redenção, e aos prisioneiros a liberdade; 2. proclamar um ano de graças da parte do Senhor, e um dia de vingança de nosso Deus; consolar todos os aflitos,
3. dar-lhes um diadema em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de vestidos de luto, cânticos de glória em lugar de desespero. Então os chamarão as azinheiras da justiça, plantadas pelo Senhor para sua glória. 4. Reconstruirão as ruínas antigas, reerguerão as relíquias do passado, restaurarão as cidades destruídas, repararão as devastações seculares; 5. virão estrangeiros apascentar vosso gado miúdo, gente de fora vos servirá de lavradores e vinhateiros;" Is 61


O Eu Político nasce no dia (22 de junho) de São Tomas Morus, Patrono dos políticos, dos governantes e também deste Blog.
São Tomas Morus
Tomás More nasceu em Londres no ano de 1478. Seus pais eram cristãos e educaram os filhos no seguimento de Cristo. Aos treze anos de idade ele foi para a Universidade de Oxford.

Aos vinte e dois anos já era doutor em direto e um brilhante professor. Sua diversão era escrever e ler bons livros. Além de intelectual brilhante tinha uma personalidade muito simpática, um excelente bom humor. Casou-se, teve quatro filhos, foi um excelente esposo e pai, carinhoso e presente.

Tomás nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender suas reais necessidades. Sua esposa e filhos o amavam e admiravam, pelo caráter e pelo bom humor, que era constante em qualquer situação. A sua contribuição para a literatura universal foi importante e relevante. Escreveu obras famosas como "Utopia" e "Oração para o bom humor".

Aconteceu que o rei Henrique VIII tentou desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha Catarina de Aragão, para se unir em novo enlace com a cortesã Ana Bolena, contrariando todas as leis da Igreja. Para isto usou o Parlamento Inglês e passou a proclamar o rei e seus sucessores como chefes temporais da Igreja da Inglaterra, criando a Igreja Anglicana. Tomás More foi contra a decisão do rei.


Leia o restante aqui.


O Eu Político possui a seguinte descrição: "O Corpo de Cristo vive na Terra, onde há liberdade para organizar a conduta humana. A Política deve estar ordenada à Fé. Eu Político: Combate, palavras, notícias, idéias e anúncio." E será a base de suas postagens. Sabemos que muitos irão estranhar,  adaptar, alguns terão ódio e com certeza também amar... isto porque será para incomodar. Serão postagens com notícias e comentários sobre as mesmas, e não faltará denuncia evangelical. Sejam bem vindos, que Jesus os abençoe, que a Sagrada Família interceda pela sua e que São Tomás More faça valer nosso cunho político diante do Trono de Deus.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

22 de junho. Dia de São Tomás More, Patrono dos políticos e governantes.


Padre Evaldo César Souza C.Ss.R.

Tomás More nasceu em Londres no ano de 1478. Seus pais eram cristãos e educaram os filhos no seguimento de Cristo. Aos treze anos de idade ele foi para a Universidade de Oxford.

Aos vinte e dois anos já era doutor em direto e um brilhante professor. Sua diversão era escrever e ler bons livros. Além de intelectual brilhante tinha uma personalidade muito simpática, um excelente bom humor. Casou-se, teve quatro filhos, foi um excelente esposo e pai, carinhoso e presente.

Tomás nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender suas reais necessidades. Sua esposa e filhos o amavam e admiravam, pelo caráter e pelo bom humor, que era constante em qualquer situação. A sua contribuição para a literatura universal foi importante e relevante. Escreveu obras famosas como "Utopia" e "Oração para o bom humor".

Aconteceu que o rei Henrique VIII tentou desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha Catarina de Aragão, para se unir em novo enlace com a cortesã Ana Bolena, contrariando todas as leis da Igreja. Para isto usou o Parlamento Inglês e passou a proclamar o rei e seus sucessores como chefes temporais da Igreja da Inglaterra, criando a Igreja Anglicana. Tomás More foi contra a decisão do rei.

A seguir o rei mandou prender e matar Tomás More, que foi decapitado em 1535, mantendo firme sua fé católica.

Reflexão:
Tomás More parecia nascido para a amizade. Sempre com uma expressão de alegria amigável no rosto, estava sempre pronto a se divertir, conversar era para ele a melhor coisa da vida, tinha sempre um dito espirituoso,e todos se deliciavam com sua prosa. Levava uma vida de oração e penitência. Lia avidamente as Escrituras Sagradas e os Padres da Igreja. Não dormia mais que quatro ou cinco horas, e tinha como leito uma prancha de madeira e um pedaço de tronco por travesseiro.

Oração: (de Tomás More)

Se eu me distraio, a Eucaristia me ajuda a recolher-me. Se me oferecem oportunidades para ofender a Deus, me apego cada dia mais a Eucaristia e fujo do erro. Se necessito de uma luz especial e prudência para desempenhar minhas pesadas obrigações, me achego ao Senhor e busco seu conselho e iluminação”.

Fonte: A12

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Carta de um Cristão ao amigo Longínquo, relatando seus modos de viver.

Caríssimo amigo, para que tenha uma informação melhor a respeito de mim e de meus irmãos na Fé, vou te dizer quem e como somos. 
Não lutamos contra homens de carne, lutamos contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares. Nas tribulações sorrimos, pisamos em serpentes e víboras, silenciamos mares revoltosos, proclamamos o ano da Graça, jamais perdermos nossas lutas, na verdade somos mais que vencedores, amamos e rezamos por nossos inimigos, se somos feridos usamos de perdão e ganhamos um amigo ao nosso coração, fazemos história, ensinamos, aprendemos, analisamos e ficamos com o melhor.

Cuidamos da nossa vida, mas nos preocupamos sim com o próximo, temos a obrigação amorosa de amá-lo. Casamos e valorizamos a união natural do homem e da mulher, valorizamos a vida e não a fechamos com métodos artificiais, é de nosso santo corpo que surge a vida, este corpo nós chamamos de Templo do Espírito Santo.
 

Sobre a morte não tememos, lutamos todos os dias contra ela, mas quando chegar o tempo de nossa partida, passamos pela morte como uma via de encontro a ressurreição. Esta assegurada pela Fé que nos leva a eternidade. Sabemos que palavras como 'ressurreição' e 'eternidade' não são compreendidas pela maioria dos cidadãos deste mundo, por isto nos damos a evangelizar, contando a eles a boa experiência de esperar. Por falar em cidadãos, nós não somos daqui, nossa morada fixa é o Reino dos Céus, é de lá que vimos e é para lá que iremos, nosso lugar!

Gostamos da simplicidade mas somos audaciosos queremos e buscamos sempre as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Somos sensíveis, se tocam flautas nós dançamos, se alguém canta lamentações nós choramos, choramos pela partida de um irmão, velamos e encomendamos sua alma a Deus. Alegramos com o nascimento, com o batizado e sobretudo com o casamento, jamais faltamos a algum que seja.


Valorizamos a vida, a saúde e a família. Temos como intercessores a Sagrada família, que é a união de José e de Maria, pais de Jesus. Sabemos que é da família que provem toda a humanidade e por isto a protegemos com toda nossa vitalidade. Nossa fé é tão poderosa que mesmo quando está do tamanho de uma mostarda, ela faz mover montanhas, é realmente incrível, muitas vezes não entendemos mas acreditamos e sabemos que é pelo nome de nosso Senhor que isto é feito. Aliás, todas as coisas foram feitas pelo nome do Senhor. Tudo está abaixo do nome Dele. Tudo foi feito por Ele e nada foi feito sem Ele.


Quando executamos alguma tarefa, fazemos por amor a Deus e antecipadamente sabemos que gerará frutos, temos o preceito que tudo concorre para o bem dos que amam a Deus. Nisto e em tudo, nós sempre nos alegramos, pois esta é a nossa marca, há uma ordem que nos foi dada: 'alegrai-vos sempre no Senhor'. Nossos joelhos estão sempre ordenados a se dobrarem diante do nosso Rei e fazemos isto com imenso amor. Na verdade acreditamos que não somente nossos joelhos, mas todo joelho se dobra ou dobrará diante Dele.


Não somente dobramos os joelhos, mas levantando as mãos puras, superando todo ódio e ressentimento. Com isto vencemos cada dia, vencendo todas as dificuldades da vida, vencendo todas as batalhas e inimizades, pois tudo podemos naquele que nos fortalece. Ele é nosso Pastor e nada nos falta. Se os inimigos nos atacam, eles é que são confundidos, se resvalam e caem. Se se travar contra nós uma batalha, mesmo assim teremos confiança. Caem mil homens à nossa esquerda e dez mil à nossa direita,  não somos atingidos.


Não somos preguiçosos, entendemos que a preguiça cai no torpor e é um pecado. Nosso trabalho no Senhor não é em vão. Não vivemos a vida comendo de graça o pão de ninguém. Mas, com trabalho e fadiga, labutamos noite e dia, para não sermos pesados a ninguém. No Céu temos um Pai, um pai que nos ama, quando um de nós sai da sua presença, Ele investe e se empenha em resgatar, quando o que está perdido retorna nosso Pai movido de compaixão, corre-lhe ao encontro, lança-se-lhe ao pescoço e o beija. Trás misericordiosamente ao convívio familiar. Se estamos cansados ele nos diz: "Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei."



A você meu querido leitor, venha fazer parte desta família, desta casa pois na casa de nosso Pai há muitas moradas, vinde ver, provai e vede como o Senhor é bom. Nós somos Cristãos.

Rio+20: Discurso do Cardeal Scherer sobre Sustentabilidade

Pontos de discussão de Sua Eminência, Cardeal Scherer
AGRICULTURA & SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS: Segurança alimentar, Terra e Solidariedade



Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável
Rio de Janeiro
Centro de Conferência

Excelências, Senhoras e Senhores,

É uma honra e um grande prazer estar aqui hoje como enviado Especial de Sua Santidade o Papa Bento XVI à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Primeiramente, gostaria de agradecer Sua Excelência Arcebispo Francis Chullikatt por sua dedicação permanente, tanto nas Nações Unidas, quanto nesta Conferência.

Ainda, gostaria de agradecer Sua Excelência Arcebispo Paul Ouedraogo, Senhora Gisele Henriques, Senhora Cristina Dos Anjoys e Senhora Maria Elena Aradas por terem se juntado a nós neste dia. O trabalho, a nível base, da CARITAS Internationalis, CIDSE e da  Franciscans International, é uma grande contribuição para a promoção do ser humano centrado no desenvolvimento sustentável.

Vinte anos atrás, líderes do mundo vieram para o Rio de Janeiro para estabelecer um novo modelo e estrutura para promoção do desenvolvimento sustentável. Nessa reunião, eles reconheceram que, na da promoção de uma nova e mais justa parceria para o desenvolvimento sustentável, o princípio básico que deve orientar o desenvolvimento global exige colocar a pessoa humana no centro das preocupações para o desenvolvimento sustentável. A centralidade da pessoa humana no Princípio 1 da Conferência de 1992 é um lembrete de que o desenvolvimento sustentável não é alcançado através do desenvolvimento econômico, ambiental ou político isoladamente, mas antes, e acima de tudo, deve ser medido pela sua capacidade de promover e salvaguardar a dignidade da pessoa humana.

Agora, vinte anos depois, nós continuamos a ver as consequências para o desenvolvimento humano quando a pessoa humana não é colocada no centro desenvolvimento político, ambiental ou social, mas é bastante colocado à sua mercê. A contínua promoção das abordagens neo-malthusianas para o desenvolvimento, que veem o ser humano como obstáculo para o desenvolvimento, em vez de um benefício para este, levou à adoção de programas que promovem a destruição da vida humana e desenvolveu uma cultura hostil à vida. Os efeitos de uma abordagem não centrada no ser humano pode ser verificada no envelhecimento de comunidades ao redor do mundo hoje e nos milhões de órfãos que nunca tiveram a aportunidade de nascer e cujas contribuições graduais para o nosso planeta, portanto, ficarão para sempre em falta.

A centralidade da pessoa humana requer que a sociedade meça o progresso econômico sobretudo pela capacidade de promover a pessoa humana. Isso requer que a ética não seja separada das tomadas de decisões econômicas, mas sim que seja reconhecida. A ética da justiça e da solidariedade serve como a fundação de uma eficiência social e econômica, crucial para reparar injustiças e reformar instituições fundadas para perpetuar a pobreza, o subdesenvolvimento e a degradação ambiental, permitindo a todos o direito de participar na vida econômica para o progresso de suas comunidades e sociedades. Quando a dimensão ética é negligenciada na elaboração de políticas econômicas, podemos facilmente ver os efeitos desumanizantes e desestabilizantes resultantes de um crescimento econômico realizado à custa do detrimento dos seres humanos.

A atual crise financeira e econômica atesta os perigos do desenvolvimento econômico que desdenha imperativos éticos e morais e demonstra que o interesse próprio e a ganância apenas fomentam o agravamento da desigualdade social e da divisão. A consequência de uma ordem econômica ambivalente com os imperativos morais e éticos pode ser visto nos rostos das mulheres e homens desempregados que lutam para sustentar suas famílias, na agitação política crescente que assola o mundo, enquanto os líderes políticos tentam estabilizar a sistemas econômicos, na brutalmente verificada nas vidas dos mais pobres da sociedade, cujos filhos morrem de fome ou sucumbidos por doenças facilmente tratáveis e controladas. Estas realidades emergem onde as políticas econômicas não conseguem reconhecer o vínculo essencial entre a moralidade e a vida econômica.

A centralidade da pessoa humana no desenvolvimento sustentável deve orientar não só o trabalho dos gestores políticos, mas também do setor privado. Embora o desenvolvimento da riqueza seja um objetivo da economia, a criação de riqueza deve se concentrar no progresso em qualidade e da moralidade, e não apenas na quantidade de riqueza gerada. Quando a acumulação de riqueza for valorizada como um bem social em si, ciclos insustentáveis de produção e consumo vão continuar a provocar o esgotamento inexorável de recursos, deixando as pessoas e as comunidades ansiosas por uma felicidade autêntica. O que é necessário, antes, é o meio para a promoção do desenvolvimento humano integral, que reconhece que o real desenvolvimento solicita mais que o simples desenvolvimento econômico, social ou políticos, mas exige, acima de tudo, que o desenvolvimento da pessoa humana seja mantido na frente e no centro de tudo.

A encíclica do Papa Bento XVI, Caritas in veritate, elabora as necessidades da promoção do desenvolvimento integral, a fim de estimular o verdadeiro desenvolvimento humano e, portanto, o desenvolvimento sustentável. Tal desenvolvimento integral requer o reconhecimento que abordagens puramente institucionais para o desenvolvimento não podem ser suficientes para o genuíno desenvolvimento, mas que cada membro individual da sociedade é dotado de uma atitude vocacional que livremente assume a responsabilidade, na genuína solidariedade para com o outro e toda criação.

O reconhecimento de uma dimensão ética para o desenvolvimento não se limita apenas à criação de riqueza, mas também é relevante para o nosso papel como administradores da criação. Nós não somos chamados para subjugar e dominar a criação (cf. Gn 1:28) sem referência a quaisquer critérios determinados . Em vez disso, estamos a exercer este mandato numa gestão responsável da criação para o florescimento da geração atual e as futuras gerações. Isso requer o reconhecimento de uma responsabilidade primordial para com o meio ambiente para a melhora de o nosso futuro e que de todo o planeta.

A gestão adequada da criação reconhece a importante contribuição que a ciência e a tecnologia trazem para a proteção ambiental e fornece os recursos necessários para a sobrevivência humana. No entanto, os avanços tecnológicos e científicos devem ser sempre prudentes e responsáveis, para que seus reais objetivos sejam servir toda a humanidade. Os avanços científicos e tecnológicos não podem, portanto, tornarem-se um novo meio para a criação de barreiras para os pobres, nem podem ser permitir provocar novos, longos e duradouros detrimentos que ferem o delicado equilíbrio de vários ecossistemas nossos.

O direito à alimentação e à água potável continua a ser dois dos mais elementares direitos humanos que ainda não foram cumpridos em tantas partes do nosso planeta. Os avanços científicos e tecnológicos certamente tornaram possíveis que toda a comunidade internacional pudesse se beneficiar da generosidade de criação para o bem de toda a humanidade, mas milhões de pessoas ainda vivem sem esses direitos mais básicos. Uma ordem internacional mais eficaz requer mais solidariedade e maior responsabilização perante os nossos irmãos e irmãs, especialmente os mais necessitados. As crianças que passam fome e morrem de disenteria são nossas crianças: isso não é problema local, mas é um problema que requer que toda a comunidade internacional se una para trabalhar para cumprir o mais básico dos direitos humanos.

O progresso tecnológico, científico e humano tornou-se de vital importância se quisermos abordar a segurança alimentar e a promoção de produtos agrícolas saudáveis e boa gestão da terra.  Como o Papa Bento XVI tem sublinhado recentemente, “a fome não é muito dependente da falta de coisas materiais como na escassez de recursos sociais”. Para resolver esta falta de recursos sociais é imperativo máximo que os líderes da sociedade tomem as medidas necessárias para resolver as causas estruturais da insegurança alimentar e promovam um maior investimento no desenvolvimento agrícola nos países pobres.

Com o acesso maior e mais equitativo às mercadorias e às tecnologias agrárias, como a irrigação e o eficiente armazenamento e transporte de mercadorias e de transporte e a remoção de programas do mercado distorcidos, podemos fazer uma contribuição substancial para a resolução da segurança alimentar  e erradicação da pobreza.

No desenvolvimento de tais políticas, temos de assegurar que a cooperação, em conformidade com o princípio da subsidiariedade, oriente nossos esforços para garantir estas escolhas das comunidades locais e precisam ser tratadas de forma adequada e tidas em consideração. Assim, a agricultura, a assistência ao desenvolvimento e os programas de reforma agrária não deveriam ser implementados de cima para baixo, mas deveriam sim ativamente ser levados em consideração e cooperar com as comunidades locais.

Um dos primeiros passos a serem tomados no tratamento a reforma agrária é resolver a falta de direitos de terra e propriedade por marginalizados dentro da sociedade. A crescente concentração da propriedade da terra e produção agrícola por poucos apresentam uma obrigação moral para os líderes políticos e sociais para encontrar meios equitativos e justos para uma reforma agrária em longo prazo. Em particular, maiores investimentos em agricultura familiar e pequenas propriedade proporcionam uma oportunidade única, tanto para apoiar a família e quanto para apoiar um futuro mais sustentável para a agricultura em longo prazo.

O destino universal dos bens da terra também se aplica à água, esse elemento vital, essencial para nossa sobrevivência e para a agricultura. A Sagrada Escritura tem também a água como um símbolo de vida, sustento e purificação. Por sua própria natureza, a água nunca pode ser tratada como mais uma mercadoria, mas deve sim ser reconhecida como um direito inalienável de ser compartilhada em solidariedade e generosidade com os outros. A água é um bem público, o que significa que é da responsabilidade da liderança política garantir que todas as pessoas tenham acesso à água potável, especialmente os pobres. O descumprimento de obrigações tais resultados em sofrimento, conflitos e doenças e, portanto, prejudica o direito inerente à vida.

Ao redor do mundo, graves problemas ecológicos e humanos exigem uma mudança fundamental no estilo de vida se quisermos ser melhores administradores da criação e promover uma mais justa comunhão econômica internacional. Métodos de produção de alimentos, portanto, demandam análise atenta para garantir o direito a alimentos suficientes, saudável e nutritiva e água, e para alcançar esse direito, de forma a reconhecer as nossas obrigações de proteger o meio ambiente como uma herança compartilhada para as gerações atuais e futuras.

Isto exige romper com o longo ciclo de mais de consumo e produção, de pobreza e de degradação ambiental. Aqui, devemos reconhecer que todas as decisões econômicas têm implicações morais que exigem de nós redescobrir os valores de longa data da sobriedade, da temperança e auto-disciplina. Um mundo no qual os ricos consomem uma percentagem esmagadora de recursos humanos e naturais é escandaloso e chama para uma renovada disposição para se tornar mais consciente da interdependência de todos os habitantes da terra. A autêntica solidariedade global deve motivar indivíduos e líderes políticos a reavaliar suas escolhas de estilo de vida, a fim de fazer escolhas que promovam a dignidade humana e a solidariedade global. A este respeito, devemos reconhecer o papel fundamental que a família desempenha na aprendizagem e ensino dos valores necessários para se formarem cidadãos responsáveis que fazem escolher responsáveis de estilo de vida.

Antes de concluir, eu gostaria de tocar em algumas das preocupações constantes da Santa Sé no processo de negociações. Enquanto a Santa Sé tem procurado promover um desfecho que respeite a dignidade da pessoa humana, nós continuamos a ver algumas delegações tentando promover estas questões como "dinâmica populacional" ou "direitos reprodutivos", como uma forma de desenvolvimento sustentável. Estas propostas são baseadas em uma noção errada de que o desenvolvimento sustentável e a proteção ambiental só podem ser alcançados através da garantia de que haja menos pessoas em nosso planeta. Sublinhada por uma hermenêutica da suspeita que fere profundamente a solidariedade humana, tal ideologia levou a um alarmante destruição na família e, fundamentalmente, priva o planeta de seu maior recurso, a pessoa humana, que está no centro do desenvolvimento sustentável.

Além disso, um grande volume de trabalho continua em busca um olhar para o futuro consciente, ciente que o documento resultante é de responsabilidade de todos os países. Os esforços para assegurar que os países em desenvolvimento tenham acesso à tão necessária amigável tecnologia ecológica, e financeira para a transição para um futuro mais sustentável são apenas dois dos muitos exemplos em que uma maior solidariedade entre países em desenvolvimento e nas economias desenvolvidas é necessária, se quisermos fazer uma diferença duradoura no mundo. Da mesma forma, maior solidariedade é necessária para promover o acesso a empregos decentes e cuidados básicos de saúde, bem como os direitos dos migrantes. Essa é a nossa esperança, que o texto final do documento seja satisfatório na abordagem destas questões para que possa ser dito de contribuir para o bem-estar material e espiritual de todas as pessoas, suas famílias e suas comunidades.

Obrigado.

Cardeal Odilo Scherer
Arcebispo de São Paulo
Legado Pontifício para a Conferência Rio+20

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O que é YOUCAT?



O que é?
Primeiro foi o livro. Baseado no Catecismo da Igreja Católica, está escrito por e para jovens que querem saber em que acreditam. Mas a fé é mais do que um livro.


Como surgiu? (*)

Um incidente bastante embaraçoso em 2005 tornou-se o nascimento de YOUCAT. No apresentação do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica em Viena, pelo Cardeal Schönborn, um jornalista desiludido saltou: "Eminência, eu queria comprar o catecismo para os meus filhos crescendo, mas é totalmente incompreensível para os jovens. Eu não vou comprá-lo."


Esta afirmação suscitou um evento provavelmente único na igreja. O YOUCAT iniciativa popular, graças ao patrocínio do Cardeal Schönborn, tornou-se o Catecismo da Juventude da Igreja Católica! YOUCAT foi publicado este ano em 22 línguas em 50 países e 700 000 exemplares estarão nas mochilas da Jornada Mundial da Juventude peregrinos em Madrid. 


YOUCAT, o livrinho amarelo, aparece como um Guia de Viagem Através da Fé, e pretende ser exatamente isso. Originou-se da iniciativa privada de quatro autores: dois padres, Johannes Eltz, agora pastor de Frankfurt, e o Dr. Christian Schmitt, pároco da comunidade Emanuel e da diocese de Muenster, e dois teólogos leigos, Bernard Meuser, diretor da editora Pattloch e autor de livros sobre temas espirituais, e Michaela Heereman, jornalista e escritor, ambos casados ​​e pais de várias crianças.


O que faz YOUCAT é a única equipe de 52 jovens entre as idades de 15 e 25, a igreja filiados e não-frequentadores de igreja, católica e protestante, aprendizes e estudantes. Em dois acampamentos de verão em 2006 e 2007 o araram através do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica com a ajuda dos autores. Durante cinco dias, 6 a 8 horas por dia, eles leram e discutiram o ensinamentos da Igreja, em 4 grupos de acordo com as categorias de uso tópico. Seu falta de entendimento manifestado abertamente, sua dura crítica à difícil
terminologia teológica, suas questões existenciais, e sua crescente interesse em chumbo questões teológicas e inspirou esforços dos autores para descrever os depósito da fé da Igreja de forma relevante e atraente para os jovens pessoas.


(*) Texto traduzido pelo Google Translator




Bento XVI:

Queridos amigos e jovens!

Hoje recomendo-vos ler um livro invulgar. É invulgar pelo seu conteúdo e também pelo modo como surgiu. 

www.youcat.org








Dom Luiz Bergonzini, determinado por Deus.


"Oportet illum crescere" ("É necessário que ele cresça" – Jo 3,30)


Como vejo Dom Bergonzini: Vivo, Jovem, Guerreiro, Lutador, Sorridente, Vitorioso, Fiel, Destemido, Inteligente, Atualizado, Pacificador, Líder, Incansável, Evangelizador, Profeta, Grande anunciador da liberdade evangélica, gigante tradutor da linguagem do Espírito Santo.


Seu currículo: 20.05.1936, nasci em S.João da Boa Vista-SP; entrei no Seminário com 10,5 anos, em 1947;cursei Filosofia e Teologia; 29.06.1959, ordenado padre; 04.12.1991, nomeado Bispo para Guarulhos; 7.02.1992, ordenado Bispo; 23.02.1992,posse na Diocese de Guarulhos, onde continuo; 50 anos de sacerdócio em 29.06.2009. Funções na Igreja: Padre em São João da Boa Vista (32 anos);Pároco da Catedral; Vigário Geral da Diocese; Membro do Colégio de Consultores; Membro do Conselho de Presbíteros; Vice-Reitor do Seminário Diocesano; Funções fora da Igreja: JORNALISTA (MTB 123)e Diretor do Jornal “A Cidade de São João”; Membro da Academia de Letras de São João; Professor na Faculdade de Ciências Econômicas de S.João da Boa Vista; Diretor Superintendente do Hospital Stella Maris, Vice-presidente da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Guarulhos; Jornalista e Diretor da Folha Diocesana de Guarulhos; PRÊMIOS: 28.06.1996, Cidadão Guarulhense, proposto pelo vereador Paulo Sérgio: "Me sensibilizei, porque ele é uma pessoa muito preocupada com o meio ambiente, habitação, saúde e educação"; Prêmio VON GALLEN, 05.11.2011, da Human Life International, pelo empenho na defesa da vida.


Rezemos pelo Dom da Vida.

Nota Pastoral "Mais uma vez a questão do aborto". Por DOM ANTONIO CARLOS ROSSI KELLER




DOM ANTONIO CARLOS ROSSI KELLER
PELA GRAÇA DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
BISPO DE FREDERICO WESTPHALEN (RS)


Nota Pastoral


“Mais uma vez a questão do aborto”


Aquele, portanto, que violar um só desses menores mandamentos e ensinar os homens a fazerem o mesmo, será chamado o menor no Reino dos Céus. Aquele, porém, que os praticar e os ensinar, esse será chamado grande no Reino dos Céus.” (São Mateus 5,19)


Caros Diocesanos de Frederico Westphalen, irmãos e irmãs que compreendem o valor da vida humana.


Mais uma vez o Bispo Diocesano sente-se no dever, derivado de seu Ministério Episcopal, de vir a público e manifestar-se em relação ao tema do aborto. Mais especificamente, às veladas e covardes ações levadas a cabo por autoridades, que deveriam zelar pela defesa da vida, mas que “na calada da noite” estão empenhadas em implantar a prática do aborto em nossa Pátria, passando por cima da vontade da grande maioria da população que é contrária a esta prática.
Poucos dias atrás, os jornais “Folha de São Paulo”, “O Estado de São Paulo” e “Correio Brasiliense”, traziam, em suas primeiras páginas, notícias de ações que visam, na prática a implantação do aborto no país.


Somente a título de exemplo, para justificar esta preocupação em relação à introdução velada da prática do aborto, cito, em primeiro lugar “A Folha de São Paulo”. Em reportagem de capa afirmava que, segundo o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães: O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO PASSARÁ A ACOLHER AS MULHERES QUE DESEJAM FAZER ABORTO E ORIENTÁ-LAS SOBRE COMO USAR CORRETAMENTE OS MÉTODOS EXISTENTES PARA ABORTAR. CENTROS DE ACONSELHAMENTO INDICARÃO QUAIS SÃO, EM CADA CASO, OS MÉTODOS ABORTIVOS MAIS SEGUROS DO QUE OUTROS.
A Folha afirmava ainda que o modelo será copiado do Uruguai, que o adota desde o ano de 2004. 


A PROPOSTA, diz a FOLHA, FOI ABORDADA NA ÚLTIMA SEMANA DE MAIO PELA MINISTRA ELEONORA MENICUCCI, QUE AFIRMOU 'SOMENTE SER CRIME PRATICAR O PRÓPRIO ABORTO, MAS QUE O GOVERNO ENTENDE QUE NÃO É CRIME ORIENTAR UMA MULHER SOBRE COMO PRATICAR O ABORTO'. 


Depois de orientada sobre como praticar o aborto, uma vez consumado o delito, a mulher passaria por uma nova consulta para evitar maiores conseqüências pós aborto. Ainda segundo a Folha, PARA OS QUE DESENVOLVERAM A POLÍTICA, ELA NÃO SÓ É UMA ATITUDE LEGAL, COMO É ÉTICA E DE DIREITO HUMANO BÁSICO. 


É preciso recordar que a matéria veiculada pela “Folha de São Paulo” traz dados inverídicos em relação aos números do aborto do Brasil. A “Folha” acolhe os números do governo, que afirma que há mais de um milhão de abortos por ano, no Brasil. Os números reais são bem outros. Hoje, no Brasil, acontecem cerca de cem mil abortos por ano, e este número está diminuindo pouco a pouco. Isto é o que pode se concluir dos próprios dados do Ministério da Saúde, que mostram que o número de internações por aborto no Brasil, nos últimos quatro anos, está diminuindo à taxa de 12% ao ano, todos os anos. Na matéria veiculada pelo jornal paulistano, não são apresentados os números reais, por exemplo, das internações por razões de aborto. Ao afirmar que são cerca de duzentas mil as internações por causa do aborto, o jornal não leva em consideração que destas duzentas mil, cerca de cinquenta mil são por causa do aborto provocado. As outras cento e cinquenta mil são devidas ao aborto espontâneo. Ou seja, há um propósito do governo, secundado pela “Folha de São Paulo” em inflar os números do aborto...


Há uma “Pesquisa Nacional do Aborto”, levada a cabo pela Universidade de Brasília em conjunto com a ANIS, que revela números mais reais: No Brasil, de cada duas mulheres que provocam o aborto, uma é internada. Portanto, se há cinquenta mil internações por ano por aborto provocado, isto significa que são realizados cem mil abortos por ano e não o milhão e meio de abortos provocados, números estes anunciados pelas autoridades.


A realidade mostra não só que os números dos que são contrários ao aborto, entre a população brasileira, estão aumentando. Mas que também as brasileiras estão abortando cada vez menos, no Brasil. Esta é a realidade dos números.
A Matéria de “O Estado de São Paulo”, por sua vez, trata da elaboração, por parte do Ministério da Saúde e de um “grupo de especialistas” de uma “cartilha” que tem como finalidade orientar as mulheres que desejam abortar. “A INTENÇÃO É FECHARMOS O MATERIAL DE ORIENTAÇÃO EM, NO MÁXIMO, UM MÊS", AFIRMOU O COORDENADOR DO GRUPO DE ESTUDOS SOBRE O ABORTO DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA (SBPC), THOMAZ GOLLOP. O FORMATO FINAL DO PROGRAMA SERÁ DEFINIDO PELO MINISTÉRIO. A CARTILHA CONTERIA, POR EXEMPLO, INFORMAÇÕES PARA MULHER ESCOLHER O LUGAR DO PROCEDIMENTO". 
Já o “Correio Brasiliense” noticiava que ao longo do mês de junho uma comissão de trabalho se reunirá com os técnicos do Ministério da Saúde para formular uma norma técnica que servirá de base para um programa de aconselhamento para mulheres com gravidez indesejada. Além disso, o Correio informa que o Ministério da Saúde tem a intenção de liberar a venda de remédios abortivos, hoje de uso reservado à rede hospitalar. Desta maneira, os médicos poderão orientar as mulheres sobre como praticar o aborto seguro e os medicamentos necessários estarão nas farmácias amplamente disponíveis para o público. 


Interessante que no decorrer de poucos dias, aparece como que uma onda gigantesca em setores do atual governo a favor, em última instância, do aborto, veiculada por grandes e importantes jornais do país.


Muito mais interessante e importante, seria recordar o compromisso que a atual presidente da República assinou, no dia 16 de outubro de 2010, durante a campanha eleitoral, declarando que: "SOU PESSOALMENTE CONTRA O ABORTO E DEFENDO A MANUTENÇÃO DA LEGISLAÇÃO ATUAL SOBRE O ASSUNTO. ELEITA PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NÃO TOMAREI A INICIATIVA DE PROPOR ALTERAÇÕES DE PONTOS QUE TRATEM DA LEGISLAÇÃO DO ABORTO E DE OUTROS TEMAS CONCERNENTES À FAMÍLIA E À LIVRE EXPRESSÃO DE QUALQUER RELIGIÃO NO PAÍS. [...] COM ESTES ESCLARECIMENTOS, ESPERO CONTAR COM VOCÊ PARA DETER A SÓRDIDA CAMPANHA DE CALÚNIAS CONTRA MIM ORQUESTRADA". 
Assim, apesar de todas as negativas e desculpas, o que se vê, concretamente, é um encaminhamento por baixo dos panos de medidas que visam pura e simplesmente, a prática livre do aborto, já que o grupo que está elaborando, junto com o Ministério da Saúde a nova Norma Técnica que pretende criar em todo o país centros de orientação sobre o aborto, liberalizar a venda de drogas abortivas na rede nacional de farmácias e difundir uma cartilha que ensine as mulheres como e onde praticarem o aborto é exatamente o mesmo Grupo de Estudos sobre o Aborto, coordenado pelo mesmo médico Thomas Gollop, cujo convênio com o Ministério da Saúde estava sendo contratado pelo governo enquanto a atual presidente, na época candidata garantia que jamais promoveria o aborto no Brasil. 


Ou seja, hoje, em nossa Pátria está acontecendo na prática um verdadeiro ataque que visa obter à revelia da atual legislação e da imensa maioria do povo brasileiro, a pura e simples liberalização do aborto. Há anos nosso país vem sendo alvo destes ataques, já que há muito dinheiro investido por organizações estrangeiras para obter, por razões ideológicas e de cunho geopolítico, a pura e simples liberalização do aborto no Brasil e demais países da América Latina.
É preciso reagir a esta sanha abortista, que navega de velas soltas, alimentada por interesses desumanos, e que contraria o desejo da imensa maioria do povo brasileiro. Calar-se, fingir que o problema não existe e desvincular-se de uma ação de reação a esta sanha, é covardia e traição aos princípios mais elementares da fé cristã que professamos.


Escrevo esta “Nota Pastoral” ainda sob o efeito da tristeza pelo falecimento de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, Bispo Emérito de Guarulhos (SP), um digno e combativo Bispo da Santa Igreja Católica, que enfrentou com coragem e destemor até mesmo perseguições e calúnias, por sua intransigente defesa da vida.


Há dias, do leito do hospital, Dom Bergonzini escrevia: “Se Ele determinar que eu continue por aqui, todos daremos as mãos e seguraremos nas mãos de Deus para, juntos, combatermos as iniquidades e propagarmos o Evangelho por todos os telhados... e por todos os meios existentes”.


Deus determinou outra coisa, e este seu servo certamente já goza da visão beatífica. Sua dedicação em defesa da vida deve servir-nos de alento neste combate exigente.


Sabedores de que o aborto é um pecado gravíssimo contra Deus e contra a humanidade, venho apresentar algumas indicações práticas, no sentido de que se busque reagir contra esta imposição por parte das autoridades que deveriam cuidar e promover a vida. É preciso frear estes ataques à vida humana. Tais indicações são oferecidas pela Comissão de Defesa da Vida, do regional Sul 1 da CNBB (São Paulo) e enquadram-se no direito que todos nós, católicos temos, como cidadãos deste país, em nos manifestar.


1. Telefonar, enviar fax e mensagens ao Ministério da Saúde e à Casa Civil da Presidência, mostrando com clareza, ao Ministério da Saúde e à Casa Civil da Presidência que o povo brasileiro compreende exatamente o que nosso governo está fazendo e não está de acordo com a implantação do aborto no país. 
2. Pedir em seguida (e isto é importante, já que são aqueles que estão à frente destas ações de violência à vida):


(A) A DEMISSÃO IMEDIATA DA MINISTRA ELEONORA MENICUCCI DA SECRETARIA DAS MULHERES. 
(B) A DEMISSÃO IMEDIATA DO SECRETÁRIO DE ATENÇÃO À SAÚDE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, HELVÉCIO MAGALHÃES. 
(C) O ROMPIMENTO IMEDIATO DOS CONVÊNIOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE COM O GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA SOBRE O ABORTO NO BRASIL. 
Os contatos para estas manifestações são os seguintes:
- CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA: GLEISI HELENA HOFFMANN, MINISTRA-CHEFE DA CASA CIVIL 
TELEFONES: (61) 3411-1573, 3411-1935, 3411-5866, 3411-1034 
FAX: (61) 3321-1461, 3322-3850 
MAILS: casacivil@presidencia.gov.br 
- MINISTÉRIO DA SAÚDE: ALEXANDRE PADILHA , MINISTRO DA SAÚDE
TELEFONES: (61) 3315-2392, (61)3315-2393, (61) 3315-2788, (61) 3315-9260, (61) 3315-9262 
FAXES: (61) 3224-8747, (61) 3315-2680, (61) 3315-2816 
MAILS: ministro@saude.gov.br 
- SECRETÁRIO DE ATENÇÃO À SAÚDE: HELVÉCIO MIRANDA MAGALHÃES
TELEFONES: (61) 3315-2626 3315-2133 
FAX: (61) 3225-0054 
MAIL: helvecio.junior@saude.gov.br 


Que Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, abençoe nossa Pátria e nos livre da praga do Aborto.


Frederico Westphalen, 13 de junho de 2012.
Festa Litúrgica de Santo Antonio
Padroeiro da Catedral Diocesana
+ Antonio Carlos Rossi Keller
Bispo de Frederico Westphalen

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Rio+20. Cientistas enviam Carta aberta a Dilma pedindo bom senso nas discussões ambientais.


Mudanças climáticas: hora de se recobrar o bom senso
São Paulo, 14 de maio de 2012
Exma. Sra.
Dilma Vana Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil
Excelentíssima Senhora Presidenta:
Em uma recente reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a senhora afirmou, oportunamente, que a fantasia não tem lugar nas discussões sobre um novo paradigma de crescimento – do qual a Humanidade necessita, de fato, para proporcionar a extensão dos benefícios do conhecimento a todas as sociedades do planeta. Com igual propriedade, a senhora assinalou, também, que o debate sobre o desenvolvimento sustentado precisa ser pautado pelo direito dos povos ao progresso, com o devido fundamento científico.
Assim sendo, permita-nos complementar tais formulações, observando que as discussões sobre o tema central da agenda ambiental, as mudanças climáticas, têm sido pautadas, predominantemente, por motivações ideológicas, políticas, econômicas e acadêmicas restritas. Isto as têm afastado, não apenas dos princípios basilares da prática científica, como também dos interesses maiores das sociedades de todo o mundo, inclusive a brasileira. Por isso, apresentamos-lhe as considerações a seguir.
1) Não há evidências físicas da influência humana no clima global:
A despeito de todo o sensacionalismo a respeito, não existe qualquer evidência física observada no mundo real, que permita demonstrar que as mudanças climáticas globais, ocorridas desde a Revolução Industrial do século XVIII, sejam anômalas em relação às ocorridas anteriormente, no passado histórico e geológico – anomalias que, se ocorressem, caracterizariam a influência humana.
Todos os prognósticos que indicam elevações exageradas das temperaturas e dos níveis do mar, nas décadas vindouras, além de outros efeitos negativos atribuídos ao lançamento de compostos de carbono de origem humana (antropogênicos) na atmosfera, baseiam-se em projeções de modelos matemáticos, que constituem apenas simplificações limitadas do sistema climático – e, portanto, não deveriam ser usados para fundamentar políticas públicas e estratégias de longo alcance e com grandes impactos socioeconômicos de âmbito global.
A influência humana no clima restringe-se às cidades e seus entornos, em situações específicas de calmarias, sendo esses efeitos bastante conhecidos, mas sem influência em escala planetária. Para que a ação humana no clima global ficasse demonstrada, seria preciso que, nos últimos dois séculos, estivessem ocorrendo níveis inusitadamente altos de temperaturas e níveis do mar e, principalmente, que as suas taxas de variação (gradientes) fossem superiores às verificadas anteriormente.
O relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) registra que, no período 1850-2000, a temperatura média global aumentou 0,74oC, e que, entre 1870 e 2000, os níveis do mar subiram 0,2 m.
Ora, ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 12.000 anos em que a Civilização tem existido, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 6.000-8.000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2oC a 3oC superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiram até 3 metros acima do atual. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.), Romano (séc. VI a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas foram mais de 1oC superiores às atuais.
Quanto às taxas de variação desses indicadores, não se observa qualquer aceleração anormal delas nos últimos dois séculos. Ao contrário, nos últimos 20.000 anos, desde o início do degelo da última glaciação, houve períodos em que os gradientes das temperaturas e dos níveis do mar chegaram a ser uma ordem de grandeza superiores aos verificados desde o século XIX.
Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas caíram cerca de 8oC em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção, em pouco mais de meio século.
Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120 metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1 metro por século, suficientemente rápida para impactar visualmente as gerações sucessivas das populações que habitavam as margens continentais. No período entre 14.650 e 14.300 anos atrás, a elevação foi ainda mais acelerada, atingindo cerca de 14 metros em apenas 350 anos – média de 4 metros por século.
Tais dados representam apenas uma ínfima fração das evidências proporcionadas por, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes, por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional. Desafortunadamente, é raro que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador.

Por conseguinte, as variações observadas no período da industrialização se enquadram, com muita folga, dentro da faixa de oscilações naturais do clima e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano.
2) A hipótese “antropogênica” é um desserviço à ciência:
A boa prática científica pressupõe a busca permanente de uma convergência entre hipóteses e evidências. Como a hipótese do aquecimento global antropogênico (AGA) não se fundamenta em evidências físicas observadas, a insistência na sua preservação representa um grande desserviço à Ciência e à sua necessária colocação a serviço do progresso da Humanidade.
A História registra numerosos exemplos dos efeitos nefastos do atrelamento da Ciência a ideologias e outros interesses restritos. Nos países da antiga URSS, as Ciências Agrícolas e Biológicas ainda se ressentem das consequências do atraso de décadas provocado pela sua subordinação aos ditames e à truculência de Trofim D. Lysenko, apoiado pelo ditador Josef Stálin e seus sucessores imediatos, que rejeitava a Genética, mesmo diante dos avanços obtidos por cientistas de todo o mundo, inclusive na própria URSS, por considerá-la uma “ciência burguesa e antirrevolucionária”. O empenho na imposição do AGA, sem as devidas evidências, equivale a uma versão atual do “lysenkoísmo”, que tem custado caro à Humanidade, em recursos humanos, técnicos e econômicos desperdiçados com um problema inexistente.
Ademais, ao conferir ao dióxido de carbono (CO2) e outros gases produzidos pelas atividades humanas o papel de principais protagonistas da dinâmica climática, a hipótese do AGA simplifica e distorce um processo extremamente complexo, no qual interagem fatores astrofísicos, atmosféricos, oceânicos, geológicos, geomorfológicos e biológicos, que a Ciência apenas começa a entender em sua abrangência.
Um exemplo dos riscos dessa simplificação é a possibilidade real de que o período até a década de 2030 experimente um considerável resfriamento, em vez de aquecimento, devido ao efeito combinado de um período de baixa atividade solar e de uma fase de resfriamento do oceano Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico-ODP), em um cenário semelhante ao verificado entre 1947 e 1976. Vale observar que, naquele intervalo, o Brasil experimentou uma redução de 10-30% nas chuvas, o que acarretou problemas de abastecimento de água e geração elétrica, além de um aumento das geadas fortes, que muito contribuíram para erradicar o café no Paraná. Se tais condições se repetirem, o País poderá ter sérios problemas, inclusive, nas áreas de expansão da fronteira agrícola das regiões Centro-Oeste e Norte e na geração hidrelétrica (particularmente, considerando a proliferação de reservatórios “a fio d’água”, impostos pelas restrições ambientais).
A propósito, o decantado limite de 2oC para a elevação das temperaturas, que, supostamente, não poderia ser superado e tem justificado todas as restrições propostas para os combustíveis fósseis, em âmbito internacional, também não tem qualquer base científica: trata-se de uma criação “política” do físico Hans-Joachim Schellnhuber, assessor científico do governo alemão, como admitido por ele próprio, em uma entrevista à revista Der Spiegel (17/10/2010).
3) O alarmismo climático é contraproducente:
As mudanças constituem o estado permanente do sistema climático – pelo que a expressão “mudanças climáticas” chega a ser redundante. Por isso, o alarmismo que tem caracterizado as discussões sobre o tema é extremamente prejudicial à atitude correta necessária diante dos fenômenos climáticos, que deve ser orientada pelo bom senso e pelo conceito de resiliência, em lugar de submeter as sociedades a restrições tecnológicas e econômicas absolutamente desnecessárias.
No caso, resiliência significa a flexibilidade das condições físicas de sobrevivência e funcionamento das sociedades, além da capacidade de resposta às emergências, permitindo-lhes reduzir a sua vulnerabilidade às oscilações climáticas e outros fenômenos naturais potencialmente perigosos. Tais requisitos incluem, por exemplo, a redundância de fontes alimentícias (inclusive a disponibilidade de sementes geneticamente modificadas para todas as condições climáticas), capacidade de armazenamento de alimentos, infraestrutura de transportes, energia e comunicações e outros fatores.
Portanto, o caminho mais racional e eficiente para aumentar a resiliência da Humanidade, diante das mudanças climáticas inevitáveis, é a elevação geral dos seus níveis de desenvolvimento e progresso aos patamares permitidos pela Ciência e pela Tecnologia modernas.
Além disso, o alarmismo desvia as atenções das emergências e prioridades reais. Um exemplo é a indisponibilidade de sistemas de saneamento básico para mais da metade da população mundial, cujas consequências constituem, de longe, o principal problema ambiental do planeta. Outro é a falta de acesso à eletricidade, que atinge mais de 1,5 bilhão de pessoas, principalmente na Ásia, África e América Latina.
No Brasil, sem mencionar o déficit de saneamento, grande parte dos recursos que têm sido alocados a programas vinculados às mudanças climáticas, segundo o enfoque da redução das emissões de carbono, teria uma destinação mais útil à sociedade se fosse empregada na correção de deficiências reais, como: a falta de um satélite meteorológico próprio (de que dispõem países como a China e a Índia); a ampliação e melhor distribuição territorial da rede de estações meteorológicas, inferior aos padrões recomendados pela Organização Meteorológica Mundial, para um território com as dimensões do brasileiro; o aumento do número de radares meteorológicos e a sua interligação aos sistemas de defesa civil; a consolidação de uma base nacional de dados climatológicos, agrupando os dados de todas as estações meteorológicas do País, boa parte dos quais sequer foi digitalizada; e numerosas outras.
4) A “descarbonização” da economia é desnecessária e economicamente deletéria:
Uma vez que as emissões antropogênicas de carbono não provocam impactos verificáveis no clima global, toda a agenda da “descarbonização” da economia, ou “economia de baixo carbono”, se torna desnecessária e contraproducente – sendo, na verdade, uma pseudo-solução para um problema inexistente. A insistência na sua preservação, por força da inércia do status quo, não implicará em qualquer efeito sobre o clima, mas tenderá a aprofundar os seus numerosos impactos negativos.
O principal deles é o encarecimento desnecessário das tarifas de energia e de uma série de atividades econômicas, em razão de: a) os pesados subsídios concedidos à exploração de fontes energéticas de baixa eficiência, como a eólica e solar – ademais, inaptas para a geração elétrica de base (e já em retração na União Europeia, que investiu fortemente nelas); b) a imposição de cotas e taxas vinculadas às emissões de carbono, como fizeram a União Europeia, para viabilizar o seu mercado de créditos de carbono, e a Austrália, sob grande rejeição popular; c) a imposição de medidas de captura e sequestro de carbono (CCS) a várias atividades.
Os principais beneficiários de tais medidas têm sido os fornecedores de equipamentos e serviços de CCS e os participantes dos intrinsecamente inúteis mercados de carbono, que não têm qualquer fundamento econômico real e se sustentam tão-somente em uma demanda artificial criada sobre uma necessidade inexistente. Vale acrescentar que tais mercados têm se prestado a toda sorte de atividades fraudulentas, inclusive no Brasil, onde autoridades federais investigam contratos de carbono ilegais envolvendo tribos indígenas, na Amazônia, e a criação irregular de áreas de proteção ambiental para tais finalidades escusas, no estado de São Paulo.
5) É preciso uma guinada para o futuro:
Pela primeira vez na História, a Humanidade detém um acervo de conhecimentos e recursos físicos, técnicos e humanos, para prover a virtual totalidade das necessidades materiais de uma população ainda maior que a atual. Esta perspectiva viabiliza a possibilidade de se universalizar – de uma forma inteiramente sustentável – os níveis gerais de bem-estar usufruídos pelos países mais avançados, em termos de infraestrutura de água, saneamento, energia, transportes, comunicações, serviços de saúde e educação e outras conquistas da vida civilizada moderna. A despeito dos falaciosos argumentos contrários a tal perspectiva, os principais obstáculos à sua concretização, em menos de duas gerações, são mentais e políticos, e não físicos e ambientais.
Para tanto, o alarmismo ambientalista, em geral, e climático, em particular, terá que ser apeado do seu atual pedestal de privilégios imerecidos e substituído por uma estratégia que privilegie os princípios científicos, o bem comum e o bom senso.
A conferência Rio+20 poderá ser uma oportuna plataforma para essa necessária reorientação.

Kenitiro Suguio
Geólogo, Doutor em Geologia
Professor Emérito do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP)
Membro titular da Academia Brasileira de Ciências

Luiz Carlos Baldicero Molion
Físico, Doutor em Meteorologia e Pós-doutor em Hidrologia de Florestas
Pesquisador Sênior (aposentado) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Fernando de Mello Gomide
Físico, Professor Titular (aposentado) do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA)
Co-autor do livro Philosophy of Science: Brief History (Amazon Books, 2010, com Marcelo Samuel Berman)

José Bueno Conti
Geógrafo, Doutor em Geografia Física e Livre-docente em Climatologia
Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP)
Autor do livro Clima e meio ambiente (Atual, 2011)

José Carlos Parente de Oliveira
Físico, Doutor em Física e Pós-doutor em Física da Atmosfera
Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)

Francisco Arthur Silva Vecchia
Engenheiro de Produção, Mestre em Arquitetura e Doutor em Geografia
Professor Associado do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos–USP
Diretor do Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (CRHEA)

Ricardo Augusto Felicio
Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia
Professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP)

Antonio Jaschke Machado
Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia
Professor do Departamento de Geografia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP)

João Wagner Alencar Castro
Geólogo, Mestre em Sedimentologia e Doutor em Geomorfologia
Professor Adjunto do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Chefe do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional/UFRJ

Helena Polivanov
Geóloga, Mestra em Geologia de Engenharia e Doutora em Geologia de Engenharia e Ambiental
Professora Associada do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Gustavo Macedo de Mello Baptista
Geógrafo, Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos e Doutor em Geologia
Professor Adjunto do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB)
Autor do livro Aquecimento Global: ciência ou religião? (Hinterlândia, 2009)

Paulo Cesar Soares
Geólogo, Doutor em Ciências Geológicas e Livre-docente em Estratigrafia
Professor Titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Gildo Magalhães dos Santos Filho
Engenheiro eletrônico, Doutor em História Social e Livre-docente em História da Ciência e Tecnologia
Professor Associado do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP)

Paulo Cesar Martins Pereira de Azevedo Branco
Geólogo, Pesquisador em Geociências (B-sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM

Daniela de Souza Onça
Geógrafa, Mestra e Doutora em Climatologia
Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Marcos José de Oliveira
Engenheiro Ambiental, Mestre em Engenharia Ambiental e Climatologia Aplicada
Doutorando em Geociências Aplicadas na Universidade de Brasília (UnB)
Geraldo Luís Saraiva Lino
Geólogo, coeditor do sítio Alerta em Rede
Autor do livro A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial (Capax Dei, 2009)

Maria Angélica Barreto Ramos
Geóloga, Pesquisadora em Geociências (Sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM
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